sábado, 21 de agosto de 2010

E as arvres somos nozes...

Sempre quis escrever um texto q falasse sobre a minha profissão, mas nunca tive coragem... Sempre tive medo de chorar como uma menina me lembrando d quem realmente participou da minha formação. Meus grandes mestres hj estão desaparecidos ou mortos, mas os golpes deslocados por suas idéias deixaram em mim cicatrizes tão profundas e visíveis q não posso esconder. Esconder o qto aprendi, o qto absorvi ou no q me transformei.
Ao contrário do texto apaixonado q estah bem guardado em meu coração, no entanto, tenho dúvidas e questionamentos sobre o ser professor nos tempos modernos.
Começarei então com uma frase de um deles, de meus verdadeiros mentores:
"Sem pessoas doentes, um médico estaria desempregado...
O mesmo acontece com os professores"...
Não sou um pedagogo. Hj em dia estah tudo diferente - obviamente estah...rs. Qto mais leio sobre a educação contemporânea mais me confundo. "O professor eh mediador" - acho q esta eh a frase síntese q mais escutei nos últimos anos dentro de minha dita formação continuada. Eh bastante complexo entender e considerar um milhão de conceitos voláteis para modificar a sua prática de ensino visando uma melhora posta em resultados e medidas tb voláteis q crescem, transformam-se ou são substituídas em numeros impertinentes todos os anos. Seria mais ou menos como um médico se arriscando pelo q ouviu dizer de estudos recentes com novos conceitos e práticas à transplantar corações anualmente... Baita risco este de inovar desconsiderando, ou mesmo julgando errados os sucessos e fracassos do passado. A diferença básica é q nossos "pacientes" não morrem se cometermos um erro, eles simplesmente... matam, traficam, violentam ou se deprimem. Eu, particularmente, não legaria meu pai a estes hipotéticos médicos de vanguarda... Os estudiosos recentes da educação, ou mesmo os medíocres educadores de plantão se embebem destas novidades bem vestidas na busca de preparar pessoas capazes de mudar o seu próprio, e o mundo a sua volta para o melhor... Sinto informar q, aos meus olhos, não estah dando certo. Não por que as novas práticas estão certas ou erradas, muito menos pq os professores não aplicam dedicação no ato de ensinar.... mas sim pq nossas responsabilidades atribuidas não estão sujeitas a testes com cobaias. Se os homens do poder analizassem por um segundo o aumento dos indices de violencia, de consumidores de intorpecentes ou mesmo de pessoas infelizes q os rodeiam, talvez eles tivessem mais cuidado para aplicar vanguardas educacionais salvadoras. Seus eleitores qrem, como toda criatura viva e pensante o ser feliz brega e inexorável da existencia. Se realmente o professor tem este tão falado papel de "mediador" no processo de ensino-aprendizagem e nossos alunos continuam estatisticamente fracassados... Será mesmo o professor o culpado? Se entregar um veneno mortal de embalagem bonita a um jardineiro dizendo a ele ser um bom fertilizante e, ele, ao borrifar o conteúdo deixar seu belo jardim morrer, culpará vc o jardineiro? - Em como observo esta lúdica situação, nem o jardineiro, nem o criador do veneno e, muito menos o dono do jardim podem ser culpabilizados... Ao mesmo tempo... o dono do jardim, vai qrer cabeças para substituir suas rosas e, serah muito difícil encontrar qm entregou o veneno ao pobre jardineiro...

10 coisas em q acredito...

1. Nas crianças;
2. No tédio;
3. No poder de fogo das armas;
4. Q coisas podem ser boas e ruins ao mesmo tempo;
(sem número). Q no fim das contas não faz diferença mesmo;
5. Q as pessoas se magoam com acontecimentos, não com outras pessoas;
6. Q é quase impossivel discernir o certo do errado, independente dos valores q vc construiu, qdo as situações acontecem com vc;
7. Q as mulheres não se compreendem muito mais do q os homens as compreendem, o q torna os relacionamentos sempre interessantes e difíceis;
8. Q o Batman é o único herói de verdade, o resto eh aberração q estah a um passo de virar vilão...
(sem numero). Na magia de arriscar tudo por um sonho q só vc vê;
9. Q o relógio marca as horas mas não o tempo;
10. Q o fim das contas acontece depois de cada decisão corriqueira.