quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O Paradoxo dos calçados femininos I

O cadáver de Rachel tinha chego fazia 2 dias à Funerária Scavone. O enterro seria na manhã seguinte. Por isso os cigarros não podiam faltar um instante sequer. Décio estava um pouco desconfortável com a situação lúdica apresentada. Despir e vestir o corpo de seu amor antigo congelado pelo rigor mortis devia ter alguma relevância no top 5 de coisas esquisitas para se fazer na vida. Impetuosamente a causa mortis havia transcendido o seu entendimento como aspirante frustrado da medicina - Cirrose Hepática. Quem mais morre de cirrose hj em dia? - Décio perguntava para si coçando a cabeça. No entanto, apesar da situação bizarra, o q mais intrigava Scavone eram os sapatos de Rachel. Qdo a tia avó da judia havia lhe entregado o corpo, Décio buscava algo de errado ao conjunto requintado da ruiva paralisada. O q estava incoeso? - A resposta era visualmente simples. Rachel nunca teria comprado sapatos azuis de salto alto. Nunca! Isto seria uma manifestação burguesa fantasmagórica aos ideais da comuna. Ela deveria estar usando algo como sandálias de couro cru ou rasteirinhas vermelhas que lhe eram favoritas. Obviamente a tia avó Vinsberg havia profanado o santuário comunista que Rachel representava - lhe impondo... infectando - num momento de disfunção hepática o scarpan azul. Crueldade pura aos ideais radicais da menina - não poderia ficar impune esta deflação de praxis. Prontamente, ao preparar o cadáver, Décio retirou carinhosamente o salto alto aveludado, importando aos pés delicados de rachel a rasteirinha genérica de cor vermelha para enredar os passos comunais de seu descanso eterno. Era necessária esta reformulação ideológica antes do rito de despedida final rumo ao céu stalinista. A garoa fina começava a coroar Décio qdo a luz da Conveniência Sodderberg aparecia no alto - Estes judeus vão dominar o mundo! - resmungava Décio.

Taxidermia Radical II

Foi um escorão do acaso Décio ter entrado para o clube. Rachel Vinsberg era o nome pecaminoso da ruiva escultural q envolvia um punhado de estudantes sem rumo para a fanática Taxidermia Marxista. Vestidos indianos mal lavados e sem dignidade com caimento perfeito em seu corpo grego róseo. Um cheiro forte de Dama da Noite misturado com cinzeiro amanhecido que atrairia o mais cético simpatizante fascista a uma revolução de conceitos filosóficos. "As pessoas bonitas tem q se esforçar menos na vida para atingir objetivos q pessoas feias nunca sonharão alcançar" - disse uma vez, sabiamente a professora Laura Rios das entediantes aulas de Holística Racional Kantiana de sexta feira à noite. A ruiva era assim. dotada de uma paixão sem limites por Valério Dantas e cobiçada por todo o movimento estudantil q, obviamente, desejava descobrir a todo custo se a garota bruxa havia nascido naturalmente revolucionária e se naturalmente lhe cresciam cabelos de fogo pelos poros pubianos. Os boateiros despeitados eclodiam nos motivos q levavam Dr. Dantas a não assumir seu romance ilícito com Rachel - "Ele empalha cadáveres, mas teme ser rotulado anti-ético?" - enfatizavam as péssimas línguas do submundo. Uns diziam que a origem judia da menina ia contra os ideais comunistas do professor; Outros falavam q os "choques penianos" legados pela ditadura haviam brochado Valério para sempre e, isso era imperdoável no contexto lúdico das fantasias eróticas do quarto ano. A verdade é q não havia verdade alguma; O q embolia um oceano de esperanças aos corações aspirantes da revolução proletária e sexual ao lado de Rachel e q perambulavam cegos pelas sombras da subcultura vermelha. Scavone era um deles. Enlaçado, recomendado pela beleza do Rosh Hashaná feminino e repleto de ideais contra a repressão, o jovem ingressou fielmente no clube e no seu vício eloquente em tabaco. "E dizem q não se aprende nada de útil na universidade" - "Quantos alunos da filosofia sabem empalhar pessoas hj em dia?" - respirava com dificuldade.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Taxidermia Radical I

“Os dois quarteirões mais longos de minha existência” – Décio estava btt ofegante. Ofegar e suar como um hidrante de pano costumava acontecer desde os tempos de faculdade. Desde q havia começado a fumar nos anos 80 e, principalmente após ingressar em uma das inúmeras variantes comunistas, guetizadas de maneira enfática pela Universidade de São Paulo (lado a lado em relevância universitária de grupos como pela “Libertação para a aproximação gay” e “Pela legalização da maconha já”). Se lembrou imediatamente do Prof. Dr. Valério Dantas. Homem alto, magro, sempre barbado e de feições bem profundas. Um dos muitos marxistas sectarizados e ridicularizados injustamente pela academia. “Um homem de idéias” – pensava Scavone. As lendas da Usp contavam q o professor Valério, na época, mero militante marxista do curso de Medicina, havia sido preso pelo DOPs como subversivo. Depois disso, como tortura psicológica, o médico foi obrigado a taxidermizar gatos e comunistas para figurões da ditadura. “Eu fui obrigado a empalhar a mão de Che Guevara para sanar os caprichos de um judeu maníaco.” – ele dizia. Repetia pelos cantos da FFLCH – aonde conseguia ouvintes mais inflamados – de maneira obtusa q “A única coisa q os judeus odeiam mais q nazistas são comunistas” – “Não se pode ganhar dinheiro nem xingar empregados em uma comuna”. – Qdo a ditadura acabou, o pobre professor Valério foi exilado definitivamente para as aulas de Anatomia Animal II no menos glamouroso curso de biologia. Foi neste ostrascismo intelectual q o docente herege decidiu criar o “Clube de Taxidermia Radical”. Uma formulação crítica anti Balzachiana. Como perspectiva ideológica inicial, o clube acreditava em algo como preencher a “casca” capitalista da efemeridade física do corpo, recheando-o em feno e pó, demonstrando aos seus membros a alma vazia da propriedade privada – “Sua falta de conteúdo e essência”. Com a ajuda de alguns antigos amigos da Sta. Casa, Valério conseguiu cadáveres clandestinos e o patrocínio da CNPq.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Partilha II


"Senhor Scavone, seu pai faleceu" - "Foi atropelado por um piano e morreu na hora" - "Deixou a funerária Scavone aos seus cuidados e uma casa ao seu irmão mais novo". Já estava quase tomando coragem para desistir de chegar à loja de conveniência qdo se lembrou destas frases randômicas proferidas pelo sargento Oliveira. Tossiu, foi tomado pela falta de 4.700 substâncias tóxicas no seu sangue e pela aleatoriedade dos fatos q o estavam perseguindo até o exato momento. Pensou em Papa Léguas e em como tudo era mais fácil qdo não existiam lojas de conveniência e vc podia correr quilômetros no deserto em apenas alguns segundos. "Como o Coiote conseguia chegar sempre a frente da ave corredora para dispor suas armadilhas?" - Tudo teria sido realmente mais simples se Décio tivesse seguido sua promissora carreira acadêmica. Teria sido ainda menos ridículo se ele tivesse escolhido medicina ao invés de filosofia. "O Brasil não precisa de filósofos" - recordava seu pai esbravejando durante o jantar - "Com a violência aumentando exponencialmente, este país vai ter sempre mercado para caixões" - "A morte era um gde negócio no passado e continuará sendo para o futuro" - e seu pai concluia. Por último, imaginou sua vida como a de um Sócrates sem veneno ou a de um Nietsczhe com uma herança paterna q o atrapalhasse de concluir sua canônica epopéia vital. Não adiantava culpar seu pai, no entanto. "Como um piano atropela uma pessoa?" - "Será q um carro estava transportando o instrumento q, mal amarrado, caiu?" – Era uma morte btte particular. Uma família inteira, um legado regido pelos lucros da morte. A vida do grande filósofo, desapontado pelas fiandeiras do destino, Décio Scavone havia se tornado mais "sobre a morte" do q realmente uma sequência de acontecimentos biológicos bem organizados. "Ainda faltam 3 quarteirões" - "Eu devia vender a funerária e abrir uma loja de conveniências" resmungou.

O Barbeiro de Cadáveres - A partilha I

Décio Scavone estava exausto enqto voltava sozinho para seu apartamento. Buscou um cigarro e encontrou um maço vazio no lugar. Recordou da bela moça no metrô q lhe havia implorado por um (inflando seu gigantesco decote) no início da noite. "Se eu tivesse negado" - conjecturou com arrependimento. Está certo q na ocasião do pedido, o maço estava cheio. Porém, hipoteticamente, se tivesse saído por uma outra porta do expresso ele não encontraria o par de peitos e, sua hombridade não estaria posta em jogo por um pouco de nicotina. Nesta linha de raciocínio, ele muito provavelmente não seria sexualmente abordado e ainda teria um bendito cigarro para dormir tossindo ao lado de seus efisemas como todas as noites. Neste instante, Décio se lembrou de uma foto famosa de Gandhi com seu tear e um cigarro no canto da boca como Clint Eastwood. Talvez fosse o próprio Clint e, não fosse um tear e sim uma pistola. Mas o fato era simples - Tanto Gandhi qto o senhor Eastwood não possuiam lojas de conveniência em seus respectivos ambientes de trabalho. Como faziam qdo o cigarro acabava?

domingo, 26 de outubro de 2008

O chato é imperdoável!


Não acredito q alguém já tenha perdoado um chato.

Tolerancia parca e vontade de deixar o ambiente. Fugir da conversa, da aproximação relâmpago e da tentativa vã de constituir laços de amizade. O chato não deixa dúvidas. Ele qr ser seu amigo. Ele qr ser escutado e qr a sua participação nas suas decisões mais tolas. Tenta te fazer sentir em casa. Tenta mostrar q são parecidos. Cria assuntos entediantes e extende a conversa ao máximo pelo prazer da sua presença.
Ele não tem padrões.

Qqr um q se interesse pela sua chatice crônica vira companheiro. Basta uma vez q vc lhe olhe nos olhos, faça uma pergunta, ou ainda, tente demonstrar compaixão para q ele atrele seus sentimentos mais sinceros e desesperados à sua pessoa.

Erro fatal.

A artimanha do chato é ser digno de pena. O acelerar do coração desse tédio jurídico é a atenção. Desvie o olhar, fale por monossílabos, gestos curtos. Não o deixe a vontade um segundo sequer - movimente-se abruptamente como se tivesse um compromisso em 5 minutos - olhe no relógio, para o céu, no celular. Atenda-o no limite da porta de casa, não faça convites (eles aceitam todos) e principalmente não seja cruel com palavras.

O chato é um pouco canônico no seu convivio social. As pessoas terão pena "dele" se vc o insultar. Ele é dedicado; Terá seguidores e vai denegrir sua imagem espalhando a paxorra desvirtuosa q vc eh intolerante, impaciente e mal amigo. Falar mal de vc vai ser a chance imperdível q ele encontrará para obter o afeto de inúmeras pessoas (todos gostam de uma boa fofoca).
Chatos gostam de desafios (viver, é um gde desafio para eles), gostam de desculpas e satisfações (não se desculpe - ele vai aceitar e vc pagará um preço injusto por isso). Em outras palavras, se vc for cruel com um... vai atrair vários outros para perto de vc - eles vão qrer provar q merecem sua atenção.

Por último, a chatice eh extremamente contagiosa.

Conviva alguns dias com um chato e vai perceber q vai entediar as pessoas com maior facilidade, afastar pessoas com maior autenticidade.

Posso perdoar traição feminina, falsa amizade, violência e insultos... não obstante, nunca perdoei um chato...

Chamar alguém de gorda não nos torna mais magra, chamar alguém de estúpido não nos faz mais espertos, na vida temos de resolver os nossos próprios problemas. (Meninas Malvadas)

sábado, 4 de outubro de 2008

Top 10 para Tanise....

1 - Eu;
2 - Toque;
3 - Cinema;
4 - Leitoa da minha avó;
5 - Risadas;
6 - Mistério;
7 - Música;
8 - Surpresa;
9 - Chocolate;
10 - Sussurrar na orelha;

Coulrofobia - Medo de palhaços....


Não entendo muito a política taubateana... Segundo Carl von Clausewitz, a "Guerra é a continuação da Política" - e foi isso q vi, empíricamente hj, ao madrugar às 8h em ajuda ao meu candidato a vereador...
Não é possível acreditar nas pesquisas de ibope daki. Kd dia mostram algo diferente e inusitado, despejando a descrença completa de seus resultados ou fontes. Os jornais atacam os candidatos das maneiras mais infantis possiveis, trepidando bens não declarados ou contas exorbitantes deixadas de lado pelos foliões da fidalguia... Q diferença faz? O q propõem para a cidade q uma fazenda misteriosa, área rural sinistra ou igreja melódica possam tornar obstáculo?
A Guerra faz-se incrivelmente mesquinha qdo não há o q fazer com o território - no futuro próximo de conquista.... Qdo os exércitos não se preocupam com ideais, mas com a derrota do outro apenas... Não sei o destino da nossa Taubaté... Acho q nem mesmo as tropas armadas às dentaduras com confete e serpentina políticas sabem...

Eu encerraria com Gilbert Keith Chesterton:

"Não é que eles não possam ver a solução. É que eles não conseguem ver o problema."

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Será?

Com certeza!!!!!!

sábado, 27 de setembro de 2008

Realmente o caos rege todas as coisas....

Esbarro em vc.
Não entendo pq motivo...
...Sempre esperei esbarrar...
E aleatoriamente tropeço do seu lado...
Me recomponho...
...olho direito, mas não acredito...
Q coisa estranha!
Achei q nunca iamos sequer nos falar;
Bom começo...
Vamos ver o q vai acontecer...
...Sera?
Para Amanda

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Planet Terror eh D+

É o problema dos objetivos: tornam-se uma coisa que falamos, em vez de algo que fazemos. (Cherry)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Resta pouco...

Hj estava pensando sobre as rebulias causadas pelo estafante cotidiano.
Comi mais do q devia, fiz poucos exercícios e falei nada de interessante para alguém.
Assisti programas televisivos q me trouxeram nada de novo e a única coisa q escutei de particular foi o toque espectral do meu celular.
Trabalhei pouco também... Produção reles e absorta; sem criatividade... excesso de falta do q fazer e discutir...
Ninguém a me cobrar ou a me fazer trabalhar...
A falta de ação sempre atinge meu estômago...
Estou com fome...
E ontem foi tão produtivo... Será o Karma???
Vou tomar uma cerveja para descontrair e ver se percebo novidade ou me surpreendo com o resto do dia...
Espero não comer mais...rs

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Entre o comum e o incomun...icável

Descoberta improvável foi vc;
Entre uma conversa e outra valorizo um tesouro;
Raciocino sobre as rosas pálidas do seus pensamentos e elas tomam cor pra mim,
em um belo buquê;
Sinto então um quebra-cabeças de peças q não se encaixam...
Um arco-íris q surge no meio das nuvens q me turvessem suas peças;
Corto, pois, uma mecha dos seus sonhos para completar a roupa dos meus desejos;
Colorida... vc vem - rouba dos meus olhos o q eu gostaria de ver;
Qro rasgar estas dúvidas q te espreitam,
ondular seus cabelos com os ventos das minhas vontades;
Aliterar-te, para q vc se repita em mim;
Sem cuidado, para q o teu receio se perca, mas não desapareça;
Sou labirinto;
Sou risco;
Hoje eh um dia melhor do q ontem.
Para Dri.

domingo, 7 de setembro de 2008

Aos ventos errantes...ou ao erro...

Quisera eu q os ventos não tivessem direção;
Que cada pólen q eles firmassem, transmutasse vida aleatórea;
Que cada folha q eles levassem, embebedasse ao orvalho sem compromisso;
Que cada intenção q eles espalhassem, não encontrasse destino certo;
Quisera eu q os ventos tivessem vontades incertas;
Que o papel manchado postasse sentimento bonito;
Que o ramo de verde curvasse ao infinito dos sóis q o alimenta;
Que a fala turva mostrasse o q ela realmente é;
Nenhum argumento para qm não entende é suficiente.
Eu não entendo!
Para Dri.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sobre Halloween 2007...

Rob Zombie eh um dos diretores mais fantahsticos q jah observei. Simplicidade, nudez, violência e um terror presente na cabeça de Michael Myers... Não eh pra q as ações dele te causem arrepios - o arrepio no filme provém de imaginar o q Michael estah pensando ao cometer suas atrocidades. Ninguém mais vai incomodar vc ateh o Halloween.

Torno, extorno e abdico...


Qualquer coisa assim.
Criaram o grande edifício de vidro. Era bonito e com grossos alicerces de expectativas. Espetacular buscar o olhar das pessoas q paravam diante dele.
Seus reflexos espectrais.
Fisionomias intangíveis de sabor amargo. O homem criou - gastou tempo. Força e coração. Bateu o martelo.
Que bom pensar q o prédio não era cardíaco qdo ele parou de bater...
Rebuscado e transparente, era frágil de qualquer pedrinha xoxa. Rachadurinha qualquer apareceria no trinco dos caudalosos detalhes escorridos - mas, o vidro eh plano - o prédio, planejado com cuidado - o q tem de detalhe? Tem um monte de gente. Gente dentro q circula e dah pra ver de longe. Completa a paisagem. Se chove as pessoas escorrem de dentro pra fora. Me contaram isso.
Dah pra acreditar?
No fim um furacão qbrou o vidro. Vários cacos espalhados pelo chão. O povo q estava lah no momento se cortou e reclamou da falta de segurança da construção.
Era bonito, mas qbrou - ninguém tinha planejado isso...

sábado, 30 de agosto de 2008

Seguindo o instinto e deixando de lado a frustração.



Toda vontade em voga.

Não realizar o q se deseja eh abrir espaço para a frustração e tristeza. Deixa de lado o q te reprime. Expõe na vida o q te deixa sentir humano. Pratique a arte de você. Vc eh a obra. O retoque do outro eh supérfulo e sempre desnecessário. A rudeza eh um caminho básico para o entendimento fosco dos sentimentos.

Sinta.

Veja o q há de bruto em vc q alguém lapidou de maneira embriagada.

Sobrou alguma coisa?

Vc tem esperança de sair de um buraco q vc deixou outros criarem? Volte a ser primal. Esqça o belo e seja por um segundo instinto. Te adestraram, te mostraram o q eh errado. Jogaram fora o q era socialmente não aceito. O q era importante, vc perdeu.

Vc eh pedaço.

Seu sonho te diz q vc voa. Vc acorda e não sai da areia. Enterrado pelas vontades do q não fez. Esqcido por vc mesmo no meio do q os outros fizeram de vc.

PARE.

Não raciocine e tome a atitude correta. Aquela q vc sente ser melhor do q vc estudou para executar. Deixe de lado os pudores. Enterrado vc jah estah.

Deixa eu desenterrar vc.

Onde e aonde estiver!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Entre as putas e o vinho!

Não existe nada... os dois se completam...

domingo, 24 de agosto de 2008

Para Fred no seu aniversário...


Vai aih o meu presente.

Não importa muito o q acontece com a gente. O q acontece com os outros eh mais importante e interessante. Existe uma gama de opções maravilhosas pra seguir. Nada estah absolutamente fechado na vida. Os heróis, por exemplo, não tem uma alma ou o equivalente. Nós damos a eles. Nós os criamos e eles são capazes de abrir qqr porta q esteja fechada. Somos, de verdade, esses heróis como jah diria Bowie. Nós captamos a essência de nossos mitos para usá-la qdo não parece existir caminho. Absorvemos tb, obviamente, um pouco dos vilões da história... pra nos sentirmos completos e humanos sempre q possivel. Os vilões tb nos ajudam a abrir janelas interessantes do cotidiano chato - entregam um pouco de graça e agitação no mar tênue da moral dos mocinhos. Eles nos dão coragem sem honra. Muitas, mas muitas vezes precisamos disso para prosseguir. Não existem momentos de infelicidade q não possuam uma motivação própria, sua, para continuar infeliz. Tudo tem e, tem q ter motivação. Vc aos poucos estah encontrando a sua para o contrahrio (God bless Hqs) e fiko feliz com isso. Heróis ou os vilões q vc reflete, seja feliz no seu aniversário!!! Parabéns!!!
Trilha sonora em Folk Island

http://br.youtube.com/watch?v=THtX7H6ZJi8

Kim disse:

Seu blog estah sinistro.

Baudelaire sempre...

É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão.

Música de corno - anyways...

Escute a música lendo o texto de baixo... vc vai se sentir pior - rs - se sentir bem não é a melhor das intenções :)

Pré - Formol...

Certa vez eu acreditava nas pessoas. Achava q não havia mentira q se solidificasse. Q não existia verdade q não vencesse no final.
Toda a juventude é cruel exatamente por isso ou pela falta disso. Vc deve desconfiar, deve esperar o pior. precisa sempre contentar-se com aquilo q ainda não existe.
Não vai existir.
O q vai acontecer, é q no fim, as pessoas vão enjoar de vc. Eu enjôo das pessoas. Enjôo do convivio, do mesmo sexo e do jogo q se forma sempre no contato físico.
Por isso existem os sonhos. Pra vc não enjoar tão fácil do outro. Pra vc esperar algo de novo no meio de tanta coisa chata. O comentahrio da semana passada q vc renova. O comentahrio de 10 anos atrás q alguma pessoa nova ainda não escutou. O contato social me enoja na maioria das vezes.
Sou repetitivo. Na realidade todos somos. A nostalgia de um passado q transformamos em epopéia... na realidade, isso é pra gente mesmo não enjoar dele. Qm dirá dos outros? Por isso gosto de mudar de ares. Falar da vida alheia eh bem mais interessante do q não ter assunto. Falar de música e futebol eh sempre uma boa maneira de continuar conversando sem ter assunto. Mesmo assim, no meio de tanta coisa igual eu sinto cheiro de formol. O q eh sempre a mesma coisa estah morto.
Seja diferente. Faça alguma coisa q ninguém espera.
Viva dando risada pq chorar eh a mesma coisa q vc faz qdo enjoa de vc mesmo.

domingo, 17 de agosto de 2008

Tenha medo...


Perverso eh medo q não encontra limites para percorrer a alma...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Depois de nós...

Hoje o céu está pesado;
Vem chegando o temporal;
Nuvens negras do passado;
Delirante flor do mal.......................

Eu não acredito...

Vc não acredita em mim... Não importa muito, pq tb não acredito em vc. Ainda assim, isso signifik apenas q nos cansamos de acreditar. Crer em coisas q pensamos não existir - em palavras mais duras - perder a fé no outro. Não gastar tempo dispondo sentimentos q não pretendemos jogar fora. Para q investir? Para q impressionar? Para q se arriscar? - Leva tempo e disposição. Leva calma e milímetros de confiança em meio a quilômetros de desconfiança. Fingir entender, fingir gostar - mentir aos poucos - tentar não mentir sempre; Embebedar-se de vontades fugidias para ocultar necessidades importantes. Rever conceitos, reinventar convicções. Emparedar-se em Engenheiros do Hawaii e descartar a esperança do "dar certo". Não há ganho sem sofrimento. Não existe prazer sem medo. Somente superando os restos do passado... não criando nada de novo no meio dakilo q não se completa. Vontade de reviver bons momentos - E os momentos ruins? Esqcer? - impossível... Recriar? - Tb impossível. Resta formar, criar, expectar...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Me traga o café...

Acabei de procurar uma forma rápida de entender os dígitos do dia. Fechei os olhos e minha pressão arterial estava subindo. Tomei dipirina sódica - 1000 mg desse negócio. Esperava q a dor de cabeça terminasse. Pura ilusão. Nada acaba tão assim rapidamente. Dígito 1. Tentei dormir. Para isso deixei a TV ligada por um bom tempo. Não dormi e a dor de cabeça não passou. Me enganei novamente; Sempre me engano. Dígito 2. Comi alguma coisa q eu não posso chamar seriamente de café da tarde, mesmo porque não tinha nada de café e a tarde já estava no findar. Deitei de cabeça para cima e acendi um cigarro. Pelo menos eu tinha vários deles. Nunca há cigarros suficientes para conter a dor. Dígito 3. Tenho q trabalhar. Em alguns minutos eu preciso falar com muitas pessoas de diferentes maneiras como se eu fosse várias bocas ou várias línguas. Uma das minhas escolhas de personalidade deve estar sem dor. Não posso tirar a cabeça por um tempo. Dígito final.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Cansaso...nal...

Por mim... Vou dormir...

Nostalgia e queda livre...

Me perdi. Faltou pouco para q os vilões da história encontrassem o q procuravam no meio da bagunça estratégica dos meus pensamentos deixados pro fim. Me deixei bem perto das coisas q não uso mais. Ao lado das coisas q não qro mais. Qdo fui eu a procurar, no entanto, estava tudo vazio. Alguém acabara de passar por ali e, provavelmente, percebendo q não era nada de importante o q ocupava o espaço, deve ter jogado no latão. Sobrou um pedaço pequeno de mim bem no fundo. Percebi isso depois de colocar os óculos e dar mais atenção ao q não havia. Não havia pq pensei q não ia mais precisar. Não ia mais qrer. Estava bem escondido de mim. O pedaço - q ainda assim me deu uma saudade sem explicação. Carbono ou não. Sentimento ou vírus. Me perdi. Falo dos vilões pq os mocinhos nem se atreveram a procurar. Não deram importância. E eu, não posso culpá-los - eu dei?
Vou encontrar. Reflexo de mim. Pedaço q vai virar todo.

Fim da lenda...

O ferro voltou ao fogo. O fogo o tornou espada e, a espada nas mãos do homem firmou a morte.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ostrascismo voluntahrio.......

Minha paciência limítrofe não tinha razão de ser.
Conversei ontem com uma amiga e chegamos em um consenso sobre o assunto. Vamos criar uma ONG. Falta Algo - seu nome. Sempre me pergunto o q falta nos relacionamentos. Se falta vontade recíproca, se a vaidade perdura ou mesmo se o bom senso deixou de existir. No prosseguir da lenda chinesa, o ferro eh descoberto por um lobo e, percbendo a falta de forma lembra-se q somente o fogo pode lhe dar utilidade. Faltaria a chama??? Assexuadamente falando, falta o tesão chucro. Cheguei à conclusão q há muito me interesso por mulheres feias... o q eh bizarro e involuntahrio. Meio Nelson Rodrigueano ou não, meu interesse cabe a um conjunto de pequenos detalhes q não estão relativos a beleza. Um enigma interino e impressionantemente revelador. Não eh a feiura q me atrai - é a falta da beleza costumeira, a transição do belo para o estranho, a fascinação pelo diminuto. O artesão q observa na pedra bruta uma escultura. Não qro a mudança física do outro, mas ultiimamente tenho enxergado vahrias esculturas no meio da brutalidade excêntrica. Riso inviolável da minha própria condição. Não é pelo socialmente não aceito, mas ao contrário, pela aceitação do q me atrai. Devia ter entendido há muito as delongas do tesão - assistindo Death Proof e, analisando bruscamente o comportamento feminino, me enchi de ousadia sobre as minhas vontades e entendi realmente q Falta Algo... Talvez um parafuso... :)

domingo, 10 de agosto de 2008

Sobre a capa...

Enxerguem o q há além da foto... :)

Contador pulverizado...

Conta o princípio de uma antiga lenda chinesa q o ferro certa vez embrenhou-se no pântano para fugir do fogo q outrora o havia derretido. Neste retiro, por tanto tempo ele ficou que percebeu, no frio do barro, ter se esqcido do "porquê" de sua criação. O ferro foi perdendo sua forma e seu significado. Tornou-se pesado, irreconhecível, enterrado...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Para animar a alma...

http://br.youtube.com/watch?v=xVFJrOlwdkw

Mero engano...

PAREI COM O COTIDIANO POP - e eu q acreditava q não podia ser mais anti-social.....

O Silêncio, o sono e a fome...

Sábado de madrugada...
Tudo estah quieto... tudo estah escuro...
Tenho q estudar pela manhã.
Disposição desapareceu, o cansaço vai me enredar - a cama vai ser sempre mais atrativa do q as responsabilidades.
Tenho vontade de dormir.
A preguiça, porém, me persegue ateh neste momento. Falta qto pra eu acordar?
Sabe-se lah.
Desligar o computador eh sempre uma ótima opção. Deitar, uma excelente.
Vou fumar e dormir ateh ser despertado pelo celular.
Odeio ser acordado. Até por mim mesmo.
Moral?
Boa noite.

Sobre a masturbação...

Não existe nada mais fantástico do q a pornografia lúdica ou real... A mais pura e sem sentido possível. Sem erotismo, história ou qqr tipo de enredo basico. Encontramos figuras impressionantes q proporcionam sensações indescritíveis ao observador sempre atento. Minha atriz predileta, Belladonna, eh a prova concreta do q estou dizendo. Encontrou o emprego perfeito para ela. Flutua pelos vários gêneros cinematográficos q vão da aventura e ação ateh o terror adolescente expresso quase sempre em sua face angelical. Sempre caracterizada por suas maravilhosas tatuagens espalhadas pelo corpo - Ode à beleza de Michelle Anne Sinclair. A indústria pornográfica destruiu o proíbido aumentando radicalmente a criatividade sexual de seus cativos fãs. Não interessa os motivos de existência ou a opinião hipócrita sobre o asco de seus críticos puritanos. A pornografia salvou e salva o sexo. A variedade, a grosseiria, a sujeira e a degradação moral. O q gostamos de fazer, mas não tornamos público - o q gostaríamos de fazer, mas esperamos a oportunidade. O instinto sempre ativo da busca pelo prazer. Por q não reverenciar as maravilhosas mulheres q nos extasiam com intensidade, coreografias e performances de dar água na boca? Espero q a pornografia prospere até q a moral se subverta mais e, q o realizar de fantasias não fiq preso quase sempre a masturbação.
Foto tirada por Rafael Saraiva... Achei impressionante, formidável!!!

Continuo com engenheiros.....

http://br.youtube.com/watch?v=BakmswmxdMc&feature=related

Na falta do cigarro... não fumo...

Me peguei ontem no completo desespero da ausência do meu vício. Estava despreparado para sentir a ausência absurda contida na necessidade. Faltava alguma coisa importante, faltava alguma coisa indispensável. Comi, bebi, tentei trocar rapidamente os vícios para confundir minha cabeça... não deu certo. Nem mesmo a preguiça crônica presente no meu cansaço foi suficiente para aliviar minha agonia. Isso sempre me faz lembrar do turbilhão de sentimentos q nos fragilizam, q expõem o pior de nossas ações para nós mesmos - q nos animalizam. No fundo das mesmas feridas q cultivamos ao longo da efemeridade existencial, durante o caos da ausência... nos esqcemos de pensar, raciocinar, nos acalmar. Costumo dizer q enxergamos em vermelho como Mickey Knox em Natural Born Killers. Não existe trégua no combate entre vc mesmo e suas vontades. Não há qualqr relacionamento pacífico q consiga conter a guerra pela falta do prazer. Prazer complexo, inexplicável muitas vezes e, que não mede esforços para ser saciado. Já pensei me tornar budista em busca da disciplinar filosofia do desapego... O ocidente, porém já me contaminou o suficiente para q uma de minhas necessidades vitais seja o próprio apego...rs. Percebi q ao final de minha epopéica batalha pessoal, eu estava na padaria, tremendo e pedindo por dois maços de cigarro. O apego venceu... Logo depois de acender um cigarro, já havia me esqcido de como era a sensação de estar sem ele. O desespero deu lugar ao prazer - ambos absortos pelo mesmo sentido. Q interessate. Preencher a ausência e me aproximar da beleza de querer sentir uma nova... uma ausência simples pelo próprio sofrimento.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Sei lá, o Youtube sempre possui o q eu procuro....rs

http://br.youtube.com/watch?v=Y5ueQPhFnC8

Rasgar a sua consciência mantém a minha intacta...

Cheguei atrasado para criar um Blog...
Vou apresentar o nome... e cativar a mim mesmo sobre o excedente de tempo q vou dedicar às postagens.
Qria um nome q me lembrasse dos paraísos artificiais de Baudelaire e q, ao mesmo tempo, fosse o suficientemente chucro para q eu não me intimidasse e pudesse escrever algo. Tenho problemas com livros... e o dia de ontem (em uma conversa informal de msn) foi determinante para q eu criasse um blog...rs; Percebi novamente (rs) q escrever eh a arte de escoar frustrações e perdas e, digitar eh muito mais saudável q o papel e caneta... Meus escritores favoritos eram pedófilos, drogados ou narcisistas crônicos - estão todos mortos. Eram todos infelizes e parte de suas vidas medíocres contaminaram o mundo com alguma bobagem q as pessoas citam por aih. Por isso tive a idéia de precipícios - locais onde o fundo eh mais atrativo do q a beirada, onde o fim eh desconhecido pelos vivos q não se atreveram a pular e soh o observar do topo deixa calafrios aos covardes como eu...rs - são ao mesmo tempo de papel, uma analogia pobre ao q se pode rasgar ou dar vida, jogar fora ou criar um origami - descontrair-se ou se afundar em lágrimas desnecessárias por um falso sentimento de culpa. Não pretendo escrever sempre, mas pretendo escrever muito. Não sei ao certo qual a funcionalidade de um espaço virtual sem ibope... rs, mas se eu conseguir compilar as bobeiras q escrevo talvez... e muito talvez eu e alguém encontremos algo de útil para esqcer com uma cerveja solitária e um cigarro vagabundo.